Entenda o filtro Unsharp Mask e tenha imagens mais nítidas.
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 4 de novembro de 2015
Dicas para novatos em Mac
Dicas para novatos em Mac
Confira dicas especiais para quem descobriu agora o prazer de “pilotar” um computador Apple
Peço
perdão aos usuários experientes de Mac, mas este tópico é
dirigido aos milhares de novatos em Macintosh. Você deve estar se
perguntando por que eu,
que sempre falo de técnicas avançadas e novas tecnologias,
dedicaria alguns de meus textos para explicar princípios do sistema
operacional de Mac para principiantes.
Ok,
Ok! Vamos
explicar...
Realidade
e percepção
É
indiscutível que com o barateamento dos computadores Apple e com a
popularidade de dispositivos como o iPod e o iPhone, muitas pessoas
que antes eram avessas a Macs, não só mudaram de ideia como também
compraram estes computadores para seu próprio uso. Isso gerou uma
multidão de neófitos em termos de Mac OS ou, como se diz na gíria
Geek, “Pôka Prática”. Ou seja, a ideia geral é de que o
sistema operacional dos computadores Apple é muito simples e não
requer muito treinamento para seu uso... Mas, na prática, o que vem
ocorrendo é encontrar a cada dia mais usuários de Windows que,
apesar de muito experientes em programas como InDesign ou Photoshop,
simplesmente travam ao se deparar com uma interface tão diferente.
Foi pensando nisso que eu resolvi incluir algumas dicas bastante
úteis para quem quer tirar o máximo proveito destes apaixonantes
computadores.
Que
raios é o Command?
Qualquer
pessoa nota que o teclado dos Macs vem com algumas teclas diferentes.
Na maioria dos programas utilizados por designers e fotógrafos há
uma substituição do uso da tecla “Control” (símbolo ^) pela
tecla “Command” (símbolo ⌘).
Outra
troca comum é da tecla “Alt” pela tecla “Option”. Nos
antigos Macs não havia tecla Alt, apenas Option, o que gerava certa
confusão. Felizmente hoje o símbolo se foi e ficou mais fácil
assimilar o comando comum entre as plataformas. Mas há casos em que
há a combinação das duas teclas em certos comandos, como por
exemplo, o reset das preferências de Photoshop e vários outros
programas da Adobe: “Shift + Control + Option + Command”. Isso só
para citar um caso. OK?
O Mac trava?
Mesmo sendo um computador bastante robusto, o Mac trava como qualquer outro computador, apesar de ser em uma proporção bem menor do que nos PCs que rodam Windows. O que fazer nestes casos? Basta pressionar as teclas “Command + Option + Esc” que surge o quadro de diálogo Force Quit, que permite “matar” qualquer aplicação que pare de responder, sem comprometer o funcionamento de qualquer outra aplicação. Aliás, você pode “matar” até mesmo do Finder, que é o programa padrão de gerenciamento de arquivos do sistema operacional do Mac OS X. Isso geralmente reinicia o Finder, livre de problemas.
Este
comando é para o Mac o equivalente ao conhecido “Control + Alt +
Del” do Windows. Este mesmo comando pode ser encontrado no menu
Apple (o menu da Maçã).


Mas
uma maneira muito mais rápida para forçar o encerramento de um
aplicativo é clicar com o botão direito no ícone do aplicativo na
Doca (ou dois cliques com seu dedo no trackpad). Você verá então
um menu pop-up acima do ícone. Daí, basta manter pressionada a
tecla Option e você verá a opção Force Quit aparecer. Clique no
comando e está feito!
Reiniciando
com segurança
Assim
como em qualquer outro sistema operacional, o Mac OS oferece um modo
de segurança. Para tanto, basta ligar o Mac mantendo a tecla Shift
pressionada. Neste caso, logo abaixo da imagem da maçã aparece uma
barra de progresso (aquela que vai enchendo). Tão logo a barra
aparecer, você pode soltar a tecla Shift. Mas, para corrigir mesmo
qualquer anomalia do sistema é preciso reiniciar pelo CD de
instalação original.
Para
fazer isso, insira o CD de instalação do Mac OS X no computador.
Depois vá até o menu Apple (Maçã) e escolha “Restart”. Assim
que você ouvir o Apple Sound (aquele mesmo “tcham” que o
personagem do filme Wall-E faz quando recarrega as baterias) mantenha
pressionada a tecla “C” até que apareça a tela de instalação
do sistema operacional.
Assim
que aparecer o menu superior, vá até a opção Utilities e escolha
Disk Utility. No quadro de diálogo, selecione o disco que deseja
reparar (alguns Macs podem ter até quatro HDs) e pressione o botão
First Aid. A partir daqui, você pode optar por corrigir problemas em
disco ou verificar permissões. De todo modo, recomendamos que você
faça isso ao menos uma vez ao mês para manter seu sistema
operacional em perfeitas condições. Após o término desta etapa,
pode reiniciar seu computador de maneira normal e ejetar o disco de
instalação de sistema.E se o Mac não desligar?
Em
alguns Macs acontece, muito raramente, de haver falhas no
desligamento do sistema. Quando isso ocorre, geralmente há alguma
aplicação na memória que não quer finalizar. Mas isso não é
nada demais. Basta pressionar as teclas “Control + Option + Command
+ Eject”, que seu computador fecha sem qualquer entrave. Agora, se
sua intenção é reiniciar o computador, é preciso pressionar as
teclas “Control + Command + Eject”. Estes dois comandos também
dão uma chance para você salvar qualquer documento que esteja
aberto. Ok?
Caso
você ainda não tenha percebido, a tecla “Eject” é representada
por uma seta para cima, com uma linha em baixo, exatamente como na
maioria dos aparelhos de DVD. Por fim, se você quer apenas colocar
seu Mac para “dormir”, mantenha pressionadas as teclas “Option
+ Command + Eject”.
O
mouse não tem botão secundário?
Desde
o primeiro Mac é possível acessar um botão secundário, mantendo a
tecla “Control” pressionada, enquanto se clica no único botão
do mouse. Mas, em novas versões dos computadores Apple, é possível
ativar o botão secundário do mouse. Mesmo nos Magic mouses isso é
perfeitamente possível. Para ativar o segundo clique do mouse, vá
ao menu Apple e escolha a opção System Preferences. Você também
pode clicar no ícone localizado na Doca.
Daí é só pressionar o ícone “Keyboard & Mouse” e ativar a opção de clique secundário. Aliás, eu pessoalmente não sei por que a Apple não deixa este recurso ativo como padrão do sistema...
Daí é só pressionar o ícone “Keyboard & Mouse” e ativar a opção de clique secundário. Aliás, eu pessoalmente não sei por que a Apple não deixa este recurso ativo como padrão do sistema...
Neste
mesmo quadro de diálogo, é possível ativar o zoom a partir de
combinações de teclado mais clique do mouse.
Note
que o quadro de diálogo muda de acordo com o tipo de mouse que você
tem.
Com
a acentuação do PC
Outro
ajuste providencial para novatos em Mac OS é o de layout de teclado.
Usuários experientes já conhecem algumas combinações para
acentuação, tais como “Option + E”, que ativa o acento agudo,
mas isso já não é necessário...
No
mesmo quadro System Preferences, vá até “Language & Text”
(International nas antigas versões de sistema operacional) e clique
no botão Input Sources. Na lista de linguagens, procure a opção
“U.S. International - PC”. Se seu sistema operacional estiver em
Português, procure por “EUA Internacional - PC”.
Após
isso, basta pressionar a tecla de acento agudo, mais a letra “e”,
para obter “é”, como em qualquer PC com sistema Windows.
Se
você quer utilizar o velho método de acentuação, lá vai a lista
de acentos:
Option
+ E...........Acento Agudo (´)
Option
+ I............Acento Circunflexo (^)
Option
+ C...........C Com Cedilha (Ç)
Option
+ N...........Til (~)
Option
+ U...........Trema (¨)
Option
+ Tecla `...Crase (`)
Para
acentuar letras maiúsculas, basta manter pressionada a tecla Shift,
antes de pressionar a vogal com acentuação. Felizmente, hoje não é
mais preciso fazer malabarismo para gerar acentos.
Até
a próxima!
Os
símbolos do Mac
Ainda
que as teclas dos Macs atuais sejam fáceis de reconhecer, pode ser
que você encontre estes símbolos em alguns modelos antigos, muito
comuns hoje, com o aumento do comércio de Macs usados. Você também
pode ver alguns deles no menu Apple.
⌘ .......command
⌥ .......option
^ ........control
⇧ ........shift
⇪ ........fixa/caps lock
←........seta para esquerda
→........seta para direita
↑ .........seta para cima
↓ .........seta para baixo
⇥.........Tab/Tabulação
⇤.........tabulação para trás
⏎........retorno
⇞ .........página anterior
⇟ .........página posterior
␣ ..........espaço
⏏ .........ejetar
e, finalmente...
.... o velho escape
*A
tecla Command também já foi conhecida como tecla Apple, e vinha
marcada com o símbolo da Maçã.
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terça-feira, 11 de agosto de 2015
Tipos & Dicas - Avant Garde
Avant Garde
A história por trás da fonte que marcou as décadas de 60 e 70
Por
Ricardo Pagemaker
Uns
a amam, outros a odeiam, mas é impossível ficar indiferente à
fonte Avant Garde. Particularmente, sempre a adorei. Na verdade, não
conseguia (nos anos 80) entender como alguns substituíam uma fonte
tão bem desenhada, pela Futura ou pela Helvetica. Não desdenhando
de nenhuma destas duas, mas acreditava que a Avant Garde encarnava,
como nenhuma outra fonte, a idéia de futuro ou modernidade. Mesmo
que você seja do time dos que “odeiam” a Avant Garde, vai ficar
muito surpreso por conhecer a história de como este autêntico ícone
de uma época veio ao mundo, a princípio não como uma fonte, mas
como um logotipo.
Em
1967, o designer de tipos e fotógrafo Herb Lubalin foi convidado
pelo ex-editor da polêmica revista Eros, Ralph Ginzburg (morto em
julho deste ano), para criar o logotipo de seu mais novo projeto: a
Avant Garde Magazine. Lubalin e Ginzburg já haviam trabalhado juntos
em diversas ocasiões e os dois partilhavam de uma mesma “freqüência
criativa”. Sempre que Ginzburg precisava de uma solução em termos
de design, dava um leve esboço do que queria a Lubalin, que aparecia
com um trabalho praticamente finalizado. A única exceção foi o
logo para a Avant Garde...
Como
de costume Ginzburg tinha enviado uma prévia do editorial e alguns
spots do que ia ser a revista. Em resposta, Herb Lubalin enviou dois
logos que foram prontamente recusados. Um deles remetia às letras
manuscritas, utilizadas na primeira garrafa de Coca-Cola, enquanto o
outro utilizava caracteres hebraicos.
Ginzburg
e sua mulher e parceira, Shoshana, concordavam que os dois logos
criados pelo amigo eram muito bons e poderiam ser utilizados por
qualquer revista, mas não pela Avant Garde. Para ambos, a revista
teria um editorial “elaborado e descontraído, sobre arte e
política”, tendo como público-alvo “pessoas à frente de seu
tempo”. Aliás, como uma expressão deste espírito, o nome Avant
Garde tinha sido cunhado pela própria Shoshana.
Como
já haviam se passado duas semanas e Lubalin não conseguia “entrar
no espírito”, Ginzburg pediu à sua mulher que fosse pessoalmente
explicar o conceito do novo veículo ao designer.
Inicialmente
ela explicou a Lubalin que “sua” Avant Garde nada tinha a ver com
o movimento niilista alemão, de mesmo nome. Seria uma revista com
uma proposta inteiramente nova e precisaria de uma idéia inovadora e
original em termos de design e comunicação visual. Para ilustrar
suas idéias, Shoshana pediu a Lubalin que pensasse em um destes
modernos terminais de aeroportos, com suas formas geométricas e sua
sinalização limpa e clara. Então, ela pediu que ele imaginasse um
moderno jato “decolando rumo ao futuro”. Neste momento, Shoshana
fez um movimento diagonal com sua mão, simulando a decolagem. E o
repetiu por diversas vezes.
Aquele
movimento ficou gravado na memória do artista. Tão logo Shoshana
saiu de seu estúdio, Lubalin começou a rabiscar algumas idéias,
levando em consideração tudo o que tinha ouvido. A “viagem” de
Shoshana tinha surtido o efeito desejado. Na manhã seguinte, Lubalin
estava tão entusiasmado com o projeto que não conseguiu esperar
para ligar para os amigos. Antes mesmo de chegar a seu estúdio, ele
ligou da rua para Ralph Ginzburg: “Eu consegui, eu consegui!
Você vai ver!”.
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Ao criar o logotipo da nova publicação, Lubalin não
imaginava que estava criando uma nova fonte tipográfica
|
Baseado
no desenho de formas geométricas da escola Bauhaus (anos 1920),
Lubalin criou um logotipo com formas geométricas simples; círculos
perfeitos, linhas retas e perpendiculares. Seu traço ficava entre a
Futura e a Helvetica. Além disso, para criar um conjunto forte,
Lubalin utilizou um ajuste entreletras bastante apertado, causando
sobreposições propositais em algumas letras (ligaturas). Ele usou
as letras “A” e “V” inclinadas e tão juntas que mais
pareciam fatias de uma torta. O “T” era formado, em parte, pela
haste final da letra “N”. O “G”, uma circunferência
perfeita, encaixava-se no “A”, que por sua vez, fazia ângulo com
o “A” da linha superior, criando uma única linha inclinada. Uma
linha que Shoshana reconheceu, mais tarde, como sendo o mesmo ângulo
da decolagem de seu avião imaginário.
Aquele
não era apenas um logotipo. Sua construção cuidadosa estava muito
mais próxima de uma genuína obra de arquitetura ou obra de arte. O
conjunto era uma idéia muito heterodoxa para a época, pois
contrariava as normas tipográficas tradicionais, mas representava
muito bem o espírito de inovação do final da década de 1960.
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Ligaturas e Alternates:
Marcas registradas do traço de Lubalin e Carnase
|
Uma
boa idéia, no entanto, não é nada sem uma boa finalização. Para
este trabalho, Lubalin contou com ajuda de outro grande nome do
design moderno, Tom Carnase, seu sócio no estúdio Lubalin Smith
Carnase.
Depois, Lubalin decidiu estender o conceito do logotipo para
os títulos de todas as seções da revista. Então Carnase projetou,
sozinho, os caracteres restantes e criou todas as ligaturas
adicionais. Após ter feito um punhado destes títulos, Carnase
compreendeu que já tinha caracteres o bastante para completar um
alfabeto inteiro, em vez de desenhá-los individualmente, e que seria
mais proveitoso criar uma matriz em filme (fotoletra) para uso no
estúdio.
Ganhando
o mundo
De
janeiro de 1968 até meados de 1971, a Avant Garde Magazine, mesmo
com uma tiragem reduzida, provocou um dramático impacto na cultura
americana.
Mas
a revista fez “um pouco mais” do que simplesmente mexer com o
panorama cultural americano.
Com
seu conteúdo adulto, textos com linguagem direta e nudez explícita,
caiu nas graças de publicitários, diagramadores e diretores de
arte. Estes profissionais ficaram tão impressionados com o novo tipo
utilizado na Avant Garde, que uma empresa chamada Photolettering Inc.
copiou e começou a vender matrizes da fonte e de muitas das
ligaturas, sem qualquer tipo de permissão.
Do
mesmo modo, Lubalin e Carnase passaram a receber solicitações para
uso de sua nova fonte em muitos outros lugares. Ambos perceberam logo
que a Avant Garde deveria ser lançada como uma fonte comercial,
desatrelada da revista.
E
foi assim que, em 1970, Lubalin e Carnase desenharam a versão final
da fonte Avant Garde Gothic, distribuída até hoje por empresas como
ITC, Linotype e Bitstream.
O
legado de Lubalin
Em
1974, a ITC percebeu que a Avant Garde merecia uma “extensão de
linha” e convidou ninguém menos que Ed Benguiat para desenhar uma
versão condensada da fonte. Do mesmo modo, as versões obliques
(itálicas) surgiram em 1977, pelas mãos dos designers André
Gürtler, Erich Gschwind e Christian Mengelt. Finalmente, em 1983, a
ITC lançou a Avant Garde Mono, uma versão monoespaçada feita por
Ned Bunnel.
Mesmo
sem as clássicas ligaturas, a fonte seguiu seu caminho, alcançando
enorme sucesso. Como prova disso, quando a Apple Computer lançou em
1985 a primeira versão de sua Apple LaserWriter, uma cópia da Avant
Garde vinha gravada na memória da impressora.
Atendendo
ao apelo de designers do mundo todo, a ITC lançou em outubro de 2005
a família Avant Garde Gothic Pro, com todas as ligaturas
originalmente desenhadas por Lubalin e Carnase.
![]() |
| Clássica e moderna: Quase 40 anos depois, a Avant Garde continua em uso. |
Mesmo
sendo uma fonte não recomendada para uso em textos longos, a Avant
Garde vem sendo utilizada em títulos, embalagens, capas de livros e
tudo o que precisa de “um toque” de modernidade ou de menções
aos anos 60 e 70.
Lubalin,
morto em 1981, certamente não concordaria com o uso exagerado da
fonte, mas, onde estiver, ele deve estar muito satisfeito com o
sucesso que ela tem feito, especialmente entre as novas gerações de
publicitários e designers.
Eu
confesso... Para mim, ela nunca saiu de moda!
Onde
encontrar a Avant Garde
Você
pode encontrar a fonte Avant Garde (versão limitada) nos pacotes
Font Folio (Adobe), nos pacotes da Bitstream e na Suíte CorelDRAW.
Para
acessar a nova Avant Garde Gothic Pro (com todas as ligaturas) você
pode ir direto ao site www.fonts.com.
Os pais da criança!
(1918
- 1981)
Lubalin
nasceu em Nova Iorque. Foi designer, produtor de tipos, diretor de
arte e professor. Pode-se dizer que foi um dos mais influentes
designers de sua época, juntamente com Milton Glaser e Louis
Dorfsman, tendo estudado com ambos na Cooper Union, entre 1936 e
1939. Depois de trabalhar em diversas agências, editoras e estúdios,
fundou a International Typeface Corporation (ITC) com Aaron Burns, em
1970. Lecionou na Cornell University de 1976 até sua morte.
Lubalin
ganhou diversos prêmios e participou de inúmeras exibições,
incluindo uma mostra especial no Centre Georges Pompidou, em Paris
(1979).
Entre
suas fontes, podemos destacar:
- Avant Garde Gothic (com Tom Carnase)
- Ronda (com Tom Carnase)
- Lubalin Graph
- Serif Gothic (com Tony DiSpigna)
Tom
Carnase
Nasceu
em Nova Iorque em 1939. Foi designer, produtor de tipos e professor.
Após
completar seus estudos, em 1959, ingressou no mundo da propaganda,
trabalhando como designer freelance para diversas empresas. Entre
1969 e 1979 foi sócio de Herb Lubalin na Lubalin, Smith, Carnase
Inc., de onde saiu em 1979 para fundar a Carnase Computer Typography
Studio. Em 1980 Carnase torna-se co-fundador and presidente da
agência independente World Typeface Centre, entrando em concorrência
direta com a ITC. Além do design de tipos, Carnase dedicou-se ao
desenvolvimento de embalagens, identidades corporativas e logotipos
para diversos clientes, incluindo ABC, CBS, Coca-Cola e NBC.
Lecionou
em diversas instituições, como University of Cincinnati (Ohio),
Universidade de Monterrey (México) e no Rochester Institute of
Technology, em Nova Iorque, além de outras.
Atualmente,
Tom Carnase trabalha em seu próprio estúdio (www.carnase.com), em
Miami, Flórida.
Entre
suas fontes, podemos destacar:
- Avant Garde Gothic (com Herb Lubalin)
- Bolt
- Busorama
- Honda (com Herb Lubalin)
- Machine
- Manhattan
- Pioneer
A primeira vez a gente nunca esquece
A primeira vez a gente nunca esquece
Esta é a minha primeira postagem em meu blog "Superdicas do Ricardo Pagemaker".Acho que posso comparar com a minha primeira apresentação para a Adobe, realizada em maio de 1996, no evento Um Software Chamado Desejo.
Assim como naquela vez, esta empreitada é algo inesperado em minha vida. Afinal, naquela época eu acabei como apresentador do evento "por acaso".
Já dizia o sábio Elmer G. Letterman,
“Sorte é quando a PREPARAÇÃO encontra a OPORTUNIDADE.”
Pois foi exatamente o que aconteceu comigo...
Ao saber que os convites para o evento estavam esgotados, corri até a MarketPress, organizadora do evento, na esperança de conseguir ao menos um convite.
Havia ligado anteriormente e falado com a secretária da diretora, chorei as pitangas, disse que havia escrito um livro sobre PageMaker e que não poderia ficar de fora.
Na manhã seguinte, no horário prometido, estava no escritório da Market Press, com um de meus livros debaixo do braço.
Pois fui praticamente carregado por Zoraida Lobato, organizadora do evento, para dentro da sala dela. Justamente o apresentador que faria a parte do PageMaker não poderia fazer a apresentação. Então ela me jogou a oportunidade no colo.
Fiz as duas apresentações perfeitamente, conheci a equipe da Adobe para a América Latina e ainda entrei em contato com Nilson Martinho, que viria a se tornar Country Manager da Adobe no Brasil e um amigo para toda a vida.
Daí em diante, tudo foi consequência de "estar preparado e aproveitar as oportunidades".
Trabalhei para a Adobe, para a Apple e para a Corel; escrevi outros livros e fui editor da revista Publish.
A moral desta história é: prepare-se e busque seus objetivos!
Lembre-se de que o que os outros chama de sorte, depende principalmente de você.
Quando você achar que a vida está parada, que tudo está estagnado, faça um curso, escreva um tutorial, mude algo em sua vida.
Finalmente, posso dizer que se você procura resultados diferentes, deve fazer coisas diferentes. Isso sempre dá certo!
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