quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Dicas para novatos em Mac

Dicas para novatos em Mac

Confira dicas especiais para quem descobriu agora o prazer de “pilotar” um computador Apple





Peço perdão aos usuários experientes de Mac, mas este tópico é dirigido aos milhares de novatos em Macintosh. Você deve estar se perguntando por que eu, que sempre falo de técnicas avançadas e novas tecnologias, dedicaria alguns de meus textos para explicar princípios do sistema operacional de Mac para principiantes.
Ok, Ok! Vamos explicar...

Realidade e percepção
É indiscutível que com o barateamento dos computadores Apple e com a popularidade de dispositivos como o iPod e o iPhone, muitas pessoas que antes eram avessas a Macs, não só mudaram de ideia como também compraram estes computadores para seu próprio uso. Isso gerou uma multidão de neófitos em termos de Mac OS ou, como se diz na gíria Geek, “Pôka Prática”. Ou seja, a ideia geral é de que o sistema operacional dos computadores Apple é muito simples e não requer muito treinamento para seu uso... Mas, na prática, o que vem ocorrendo é encontrar a cada dia mais usuários de Windows que, apesar de muito experientes em programas como InDesign ou Photoshop, simplesmente travam ao se deparar com uma interface tão diferente. Foi pensando nisso que eu resolvi incluir algumas dicas bastante úteis para quem quer tirar o máximo proveito destes apaixonantes computadores.

Que raios é o Command?
Qualquer pessoa nota que o teclado dos Macs vem com algumas teclas diferentes. Na maioria dos programas utilizados por designers e fotógrafos há uma substituição do uso da tecla “Control” (símbolo ^) pela tecla “Command” (símbolo ).
Outra troca comum é da tecla “Alt” pela tecla “Option”. Nos antigos Macs não havia tecla Alt, apenas Option, o que gerava certa confusão. Felizmente hoje o símbolo se foi e ficou mais fácil assimilar o comando comum entre as plataformas. Mas há casos em que há a combinação das duas teclas em certos comandos, como por exemplo, o reset das preferências de Photoshop e vários outros programas da Adobe: “Shift + Control + Option + Command”. Isso só para citar um caso. OK?


O Mac trava?











Mesmo sendo um computador bastante robusto, o Mac trava como qualquer outro computador, apesar de ser em uma proporção bem menor do que nos PCs que rodam Windows. O que fazer nestes casos? Basta pressionar as teclas “Command + Option + Esc” que surge o quadro de diálogo Force Quit, que permite “matar” qualquer aplicação que pare de responder, sem comprometer o funcionamento de qualquer outra aplicação. Aliás, você pode “matar” até mesmo do Finder, que é o programa padrão de gerenciamento de arquivos do sistema operacional do Mac OS X. Isso geralmente reinicia o Finder, livre de problemas.
Este comando é para o Mac o equivalente ao conhecido “Control + Alt + Del” do Windows. Este mesmo comando pode ser encontrado no menu Apple (o menu da Maçã).

Mas uma maneira muito mais rápida para forçar o encerramento de um aplicativo é clicar com o botão direito no ícone do aplicativo na Doca (ou dois cliques com seu dedo no trackpad). Você verá então um menu pop-up acima do ícone. Daí, basta manter pressionada a tecla Option e você verá a opção Force Quit aparecer. Clique no comando e está feito!







Reiniciando com segurança
Assim como em qualquer outro sistema operacional, o Mac OS oferece um modo de segurança. Para tanto, basta ligar o Mac mantendo a tecla Shift pressionada. Neste caso, logo abaixo da imagem da maçã aparece uma barra de progresso (aquela que vai enchendo). Tão logo a barra aparecer, você pode soltar a tecla Shift. Mas, para corrigir mesmo qualquer anomalia do sistema é preciso reiniciar pelo CD de instalação original.

Para fazer isso, insira o CD de instalação do Mac OS X no computador. Depois vá até o menu Apple (Maçã) e escolha “Restart”. Assim que você ouvir o Apple Sound (aquele mesmo “tcham” que o personagem do filme Wall-E faz quando recarrega as baterias) mantenha pressionada a tecla “C” até que apareça a tela de instalação do sistema operacional.

Assim que aparecer o menu superior, vá até a opção Utilities e escolha Disk Utility. No quadro de diálogo, selecione o disco que deseja reparar (alguns Macs podem ter até quatro HDs) e pressione o botão First Aid. A partir daqui, você pode optar por corrigir problemas em disco ou verificar permissões. De todo modo, recomendamos que você faça isso ao menos uma vez ao mês para manter seu sistema operacional em perfeitas condições. Após o término desta etapa, pode reiniciar seu computador de maneira normal e ejetar o disco de instalação de sistema.










E se o Mac não desligar?
Em alguns Macs acontece, muito raramente, de haver falhas no desligamento do sistema. Quando isso ocorre, geralmente há alguma aplicação na memória que não quer finalizar. Mas isso não é nada demais. Basta pressionar as teclas “Control + Option + Command + Eject”, que seu computador fecha sem qualquer entrave. Agora, se sua intenção é reiniciar o computador, é preciso pressionar as teclas “Control + Command + Eject”. Estes dois comandos também dão uma chance para você salvar qualquer documento que esteja aberto. Ok?
Caso você ainda não tenha percebido, a tecla “Eject” é representada por uma seta para cima, com uma linha em baixo, exatamente como na maioria dos aparelhos de DVD. Por fim, se você quer apenas colocar seu Mac para “dormir”, mantenha pressionadas as teclas “Option + Command + Eject”.

O mouse não tem botão secundário?
Desde o primeiro Mac é possível acessar um botão secundário, mantendo a tecla “Control” pressionada, enquanto se clica no único botão do mouse. Mas, em novas versões dos computadores Apple, é possível ativar o botão secundário do mouse. Mesmo nos Magic mouses isso é perfeitamente possível. Para ativar o segundo clique do mouse, vá ao menu Apple e escolha a opção System Preferences. Você também pode clicar no ícone localizado na Doca.


Daí é só pressionar o ícone “Keyboard & Mouse” e ativar a opção de clique secundário. Aliás, eu pessoalmente não sei por que a Apple não deixa este recurso ativo como padrão do sistema...
Neste mesmo quadro de diálogo, é possível ativar o zoom a partir de combinações de teclado mais clique do mouse.





Note que o quadro de diálogo muda de acordo com o tipo de mouse que você tem.


Com a acentuação do PC
Outro ajuste providencial para novatos em Mac OS é o de layout de teclado. Usuários experientes já conhecem algumas combinações para acentuação, tais como “Option + E”, que ativa o acento agudo, mas isso já não é necessário...
No mesmo quadro System Preferences, vá até “Language & Text” (International nas antigas versões de sistema operacional) e clique no botão Input Sources. Na lista de linguagens, procure a opção “U.S. International - PC”. Se seu sistema operacional estiver em Português, procure por “EUA Internacional - PC”.
Após isso, basta pressionar a tecla de acento agudo, mais a letra “e”, para obter “é”, como em qualquer PC com sistema Windows.

Ajustes de teclado: deixe seu teclado igual ao do PC.

Se você quer utilizar o velho método de acentuação, lá vai a lista de acentos:

Option + E...........Acento Agudo (´)
Option + I............Acento Circunflexo (^)
Option + C...........C Com Cedilha (Ç)
Option + N...........Til (~)
Option + U...........Trema (¨)
Option + Tecla `...Crase (`)

Para acentuar letras maiúsculas, basta manter pressionada a tecla Shift, antes de pressionar a vogal com acentuação. Felizmente, hoje não é mais preciso fazer malabarismo para gerar acentos.

Até a próxima!



Os símbolos do Mac
Ainda que as teclas dos Macs atuais sejam fáceis de reconhecer, pode ser que você encontre estes símbolos em alguns modelos antigos, muito comuns hoje, com o aumento do comércio de Macs usados. Você também pode ver alguns deles no menu Apple.

.......command

⌥ .......option

^ ........control

⇧ ........shift

⇪ ........fixa/caps lock

←........seta para esquerda
→........seta para direita

↑ .........seta para cima
↓ .........seta para baixo
⇥.........Tab/Tabulação
⇤.........tabulação para trás

........retorno
⇞ .........página anterior
⇟ .........página posterior
↖........volta ao início

↘........vai para o final
..........espaço
⏏ .........ejetar
e, finalmente...

 .... o velho escape




*A tecla Command também já foi conhecida como tecla Apple, e vinha marcada com o símbolo da Maçã.


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terça-feira, 11 de agosto de 2015

Tipos & Dicas - Avant Garde

Avant Garde

A história por trás da fonte que marcou as décadas de 60 e 70



Por Ricardo Pagemaker

Uns a amam, outros a odeiam, mas é impossível ficar indiferente à fonte Avant Garde. Particularmente, sempre a adorei. Na verdade, não conseguia (nos anos 80) entender como alguns substituíam uma fonte tão bem desenhada, pela Futura ou pela Helvetica. Não desdenhando de nenhuma destas duas, mas acreditava que a Avant Garde encarnava, como nenhuma outra fonte, a idéia de futuro ou modernidade. Mesmo que você seja do time dos que “odeiam” a Avant Garde, vai ficar muito surpreso por conhecer a história de como este autêntico ícone de uma época veio ao mundo, a princípio não como uma fonte, mas como um logotipo.

Em 1967, o designer de tipos e fotógrafo Herb Lubalin foi convidado pelo ex-editor da polêmica revista Eros, Ralph Ginzburg (morto em julho deste ano), para criar o logotipo de seu mais novo projeto: a Avant Garde Magazine. Lubalin e Ginzburg já haviam trabalhado juntos em diversas ocasiões e os dois partilhavam de uma mesma “freqüência criativa”. Sempre que Ginzburg precisava de uma solução em termos de design, dava um leve esboço do que queria a Lubalin, que aparecia com um trabalho praticamente finalizado. A única exceção foi o logo para a Avant Garde...

Como de costume Ginzburg tinha enviado uma prévia do editorial e alguns spots do que ia ser a revista. Em resposta, Herb Lubalin enviou dois logos que foram prontamente recusados. Um deles remetia às letras manuscritas, utilizadas na primeira garrafa de Coca-Cola, enquanto o outro utilizava caracteres hebraicos.

Ginzburg e sua mulher e parceira, Shoshana, concordavam que os dois logos criados pelo amigo eram muito bons e poderiam ser utilizados por qualquer revista, mas não pela Avant Garde. Para ambos, a revista teria um editorial “elaborado e descontraído, sobre arte e política”, tendo como público-alvo “pessoas à frente de seu tempo”. Aliás, como uma expressão deste espírito, o nome Avant Garde tinha sido cunhado pela própria Shoshana.
Como já haviam se passado duas semanas e Lubalin não conseguia “entrar no espírito”, Ginzburg pediu à sua mulher que fosse pessoalmente explicar o conceito do novo veículo ao designer.

Inicialmente ela explicou a Lubalin que “sua” Avant Garde nada tinha a ver com o movimento niilista alemão, de mesmo nome. Seria uma revista com uma proposta inteiramente nova e precisaria de uma idéia inovadora e original em termos de design e comunicação visual. Para ilustrar suas idéias, Shoshana pediu a Lubalin que pensasse em um destes modernos terminais de aeroportos, com suas formas geométricas e sua sinalização limpa e clara. Então, ela pediu que ele imaginasse um moderno jato “decolando rumo ao futuro”. Neste momento, Shoshana fez um movimento diagonal com sua mão, simulando a decolagem. E o repetiu por diversas vezes.

Aquele movimento ficou gravado na memória do artista. Tão logo Shoshana saiu de seu estúdio, Lubalin começou a rabiscar algumas idéias, levando em consideração tudo o que tinha ouvido. A “viagem” de Shoshana tinha surtido o efeito desejado. Na manhã seguinte, Lubalin estava tão entusiasmado com o projeto que não conseguiu esperar para ligar para os amigos. Antes mesmo de chegar a seu estúdio, ele ligou da rua para Ralph Ginzburg: “Eu consegui, eu consegui! Você vai ver!”.

Ao criar o logotipo da nova publicação, Lubalin não
imaginava que estava criando uma nova fonte tipográfica

Baseado no desenho de formas geométricas da escola Bauhaus (anos 1920), Lubalin criou um logotipo com formas geométricas simples; círculos perfeitos, linhas retas e perpendiculares. Seu traço ficava entre a Futura e a Helvetica. Além disso, para criar um conjunto forte, Lubalin utilizou um ajuste entreletras bastante apertado, causando sobreposições propositais em algumas letras (ligaturas). Ele usou as letras “A” e “V” inclinadas e tão juntas que mais pareciam fatias de uma torta. O “T” era formado, em parte, pela haste final da letra “N”. O “G”, uma circunferência perfeita, encaixava-se no “A”, que por sua vez, fazia ângulo com o “A” da linha superior, criando uma única linha inclinada. Uma linha que Shoshana reconheceu, mais tarde, como sendo o mesmo ângulo da decolagem de seu avião imaginário.

Aquele não era apenas um logotipo. Sua construção cuidadosa estava muito mais próxima de uma genuína obra de arquitetura ou obra de arte. O conjunto era uma idéia muito heterodoxa para a época, pois contrariava as normas tipográficas tradicionais, mas representava muito bem o espírito de inovação do final da década de 1960.

Ligaturas e Alternates: 
Marcas registradas do traço de Lubalin e Carnase

Uma boa idéia, no entanto, não é nada sem uma boa finalização. Para este trabalho, Lubalin contou com ajuda de outro grande nome do design moderno, Tom Carnase, seu sócio no estúdio Lubalin Smith Carnase. 

Depois, Lubalin decidiu estender o conceito do logotipo para os títulos de todas as seções da revista. Então Carnase projetou, sozinho, os caracteres restantes e criou todas as ligaturas adicionais. Após ter feito um punhado destes títulos, Carnase compreendeu que já tinha caracteres o bastante para completar um alfabeto inteiro, em vez de desenhá-los individualmente, e que seria mais proveitoso criar uma matriz em filme (fotoletra) para uso no estúdio.

Ganhando o mundo
De janeiro de 1968 até meados de 1971, a Avant Garde Magazine, mesmo com uma tiragem reduzida, provocou um dramático impacto na cultura americana.
Mas a revista fez “um pouco mais” do que simplesmente mexer com o panorama cultural americano.

Com seu conteúdo adulto, textos com linguagem direta e nudez explícita, caiu nas graças de publicitários, diagramadores e diretores de arte. Estes profissionais ficaram tão impressionados com o novo tipo utilizado na Avant Garde, que uma empresa chamada Photolettering Inc. copiou e começou a vender matrizes da fonte e de muitas das ligaturas, sem qualquer tipo de permissão.

Do mesmo modo, Lubalin e Carnase passaram a receber solicitações para uso de sua nova fonte em muitos outros lugares. Ambos perceberam logo que a Avant Garde deveria ser lançada como uma fonte comercial, desatrelada da revista.

E foi assim que, em 1970, Lubalin e Carnase desenharam a versão final da fonte Avant Garde Gothic, distribuída até hoje por empresas como ITC, Linotype e Bitstream.

O legado de Lubalin
Em 1974, a ITC percebeu que a Avant Garde merecia uma “extensão de linha” e convidou ninguém menos que Ed Benguiat para desenhar uma versão condensada da fonte. Do mesmo modo, as versões obliques (itálicas) surgiram em 1977, pelas mãos dos designers André Gürtler, Erich Gschwind e Christian Mengelt. Finalmente, em 1983, a ITC lançou a Avant Garde Mono, uma versão monoespaçada feita por Ned Bunnel.

Mesmo sem as clássicas ligaturas, a fonte seguiu seu caminho, alcançando enorme sucesso. Como prova disso, quando a Apple Computer lançou em 1985 a primeira versão de sua Apple LaserWriter, uma cópia da Avant Garde vinha gravada na memória da impressora.

Atendendo ao apelo de designers do mundo todo, a ITC lançou em outubro de 2005 a família Avant Garde Gothic Pro, com todas as ligaturas originalmente desenhadas por Lubalin e Carnase.

Clássica e moderna: Quase 40 anos depois, a Avant Garde continua em uso.

Mesmo sendo uma fonte não recomendada para uso em textos longos, a Avant Garde vem sendo utilizada em títulos, embalagens, capas de livros e tudo o que precisa de “um toque” de modernidade ou de menções aos anos 60 e 70.

Lubalin, morto em 1981, certamente não concordaria com o uso exagerado da fonte, mas, onde estiver, ele deve estar muito satisfeito com o sucesso que ela tem feito, especialmente entre as novas gerações de publicitários e designers.

Eu confesso... Para mim, ela nunca saiu de moda!

Onde encontrar a Avant Garde
Você pode encontrar a fonte Avant Garde (versão limitada) nos pacotes Font Folio (Adobe), nos pacotes da Bitstream e na Suíte CorelDRAW.
Para acessar a nova Avant Garde Gothic Pro (com todas as ligaturas) você pode ir direto ao site www.fonts.com.

Os pais da criança!


Herb Lubalin
(Herbert Frederick)
(1918 - 1981)
Lubalin nasceu em Nova Iorque. Foi designer, produtor de tipos, diretor de arte e professor. Pode-se dizer que foi um dos mais influentes designers de sua época, juntamente com Milton Glaser e Louis Dorfsman, tendo estudado com ambos na Cooper Union, entre 1936 e 1939. Depois de trabalhar em diversas agências, editoras e estúdios, fundou a International Typeface Corporation (ITC) com Aaron Burns, em 1970. Lecionou na Cornell University de 1976 até sua morte.
Lubalin ganhou diversos prêmios e participou de inúmeras exibições, incluindo uma mostra especial no Centre Georges Pompidou, em Paris (1979).
Entre suas fontes, podemos destacar:
  • Avant Garde Gothic (com Tom Carnase)
  • Ronda (com Tom Carnase)
  • Lubalin Graph
  • Serif Gothic (com Tony DiSpigna)


Tom Carnase
Nasceu em Nova Iorque em 1939. Foi designer, produtor de tipos e professor.
Após completar seus estudos, em 1959, ingressou no mundo da propaganda, trabalhando como designer freelance para diversas empresas. Entre 1969 e 1979 foi sócio de Herb Lubalin na Lubalin, Smith, Carnase Inc., de onde saiu em 1979 para fundar a Carnase Computer Typography Studio. Em 1980 Carnase torna-se co-fundador and presidente da agência independente World Typeface Centre, entrando em concorrência direta com a ITC. Além do design de tipos, Carnase dedicou-se ao desenvolvimento de embalagens, identidades corporativas e logotipos para diversos clientes, incluindo ABC, CBS, Coca-Cola e NBC.
Lecionou em diversas instituições, como University of Cincinnati (Ohio), Universidade de Monterrey (México) e no Rochester Institute of Technology, em Nova Iorque, além de outras.
Atualmente, Tom Carnase trabalha em seu próprio estúdio (www.carnase.com), em Miami, Flórida.
Entre suas fontes, podemos destacar:

  • Avant Garde Gothic (com Herb Lubalin)
  • Bolt
  • Busorama
  • Honda (com Herb Lubalin)
  • Machine
  • Manhattan
  • Pioneer

A primeira vez a gente nunca esquece

A primeira vez a gente nunca esquece

Esta é a minha primeira postagem em meu blog "Superdicas do Ricardo Pagemaker".

Acho que posso comparar com a minha primeira apresentação para a Adobe, realizada em maio de 1996, no evento Um Software Chamado Desejo.

Assim como naquela vez, esta empreitada é algo inesperado em minha vida. Afinal, naquela época eu acabei como apresentador do evento "por acaso".

Já dizia o sábio Elmer G. Letterman,
“Sorte é quando a PREPARAÇÃO encontra a OPORTUNIDADE.”

Pois foi exatamente o que aconteceu comigo...

Ao saber que os convites para o evento estavam esgotados, corri até a MarketPress, organizadora do evento, na esperança de conseguir ao menos um convite.

Havia ligado anteriormente e falado com a secretária da diretora, chorei as pitangas, disse que havia escrito um livro sobre PageMaker e que não poderia ficar de fora.

Na manhã seguinte, no horário prometido, estava no escritório da Market Press, com um de meus livros debaixo do braço.

Pois fui praticamente carregado por Zoraida Lobato, organizadora do evento, para dentro da sala dela. Justamente o apresentador que faria a parte do PageMaker não poderia fazer a apresentação. Então ela me jogou a oportunidade no colo. 

Fiz as duas apresentações perfeitamente, conheci a equipe da Adobe para a América Latina e ainda entrei em contato com Nilson Martinho, que viria a se tornar Country Manager da Adobe no Brasil e um amigo para toda a vida.

Daí em diante, tudo foi consequência de "estar preparado e aproveitar as oportunidades".

Trabalhei para a Adobe, para a Apple e para a Corel; escrevi outros livros e fui editor da revista Publish.

A moral desta história é: prepare-se e busque seus objetivos!

Lembre-se de que o que os outros chama de sorte, depende principalmente de você.

Quando você achar que a vida está parada, que tudo está estagnado, faça um curso, escreva um tutorial, mude algo em sua vida.

Finalmente, posso dizer que se você procura resultados diferentes, deve fazer coisas diferentes. Isso sempre dá certo!